O uso das charges na escola púlica
Estamos na era da globalização, o mundo inteiro está interligado pela maior teia de informação de todos os tempos, a Internet, que cada dia vai ocupando o espace da biblioteca. O mundo moderno exige leitores dinâmicos que consigam digerir várias informações em pouco espaço de tempo. Aprender não é um exercício de juntar informações, mas uma prática de criação de sentidos para o mundo.
O conhecimento é construído pela possibilidade de articulação de redes de significados, é uma janela para a observação dos sentidos que circulam entre as pessoas e entre o mundo.
A linguagem não é transparente, isto não é não existem etiquetas colocadas às coisas, não existe um sentido previamente atribuído às palavras. Tudo o que se fala adquire sentido nas relações que se criam no discurso. O sentido se constrói como uma rede de significados.
Um texto pode ter várias leituras, bem como pode jogar com leituras distintas para criar outros efeitos. Entretanto, o leitor aluno deve detectar as diversas informações ou idéias não expressas de maneiras explícitas, desenvolvendo competências para entender não só o que o texto diz, mas como diz e para quem diz, isto é interpretação de texto.
Este estudo parte da experiência que consistiu na aplicação de leituras de um livro infanto juvenil, onde a leitura de imagens é muito mais utilizada que a leitura de palavras, diante desse contexto Surge, então, a necessidade de compreender como as imagens suscitarem nestes leitores algo mais do que mero efeito informativo ou efeito humorístico.
Considerando o momento atual, marcado pela diversidade de leituras, o livro é um instrumento que utiliza a imagem para chamar a atenção do leitor e também não deixa de utilizar a linguagem com propósitos específicos e definidos pelo seu criador, deixando de ser neutra.
PROBLEMA
Vemos isso na imprensa escrita e na televisiva, em que o foco está voltado ao que acontece na política e na economia, principalmente. Fica, então, a