INTERPOL
Enquanto a Europa estava prestes a rasgar-se, emissários de polícias de vinte e quatro países se reuniriam entre os dias quatorze e vinte de 1914 no Principado de Mônaco no primeiro Congresso de Polícia Judiciária para tratarem da formação de um arquivo judiciário central, no qual se buscava obter uma cooperação da polícia do mundo inteiro com objetivo de enfraquecer a criminalidade para além das fronteiras. Surgiu assim, a atitude da criação da INTERPOL, sendo nomeada de “Comissão Internacional de Polícia Criminal” (CIPC).
O coronel M.C. Van Houten, pertencente à polícia dos Países Baixos tentou elaborar, em 1919 uma conferência a fim de relançar o projeto que, a seu ver, não poderia ficar parado, mas falha. No entanto, em setembro de 1923 John Schober (prefeito e chefe da polícia de Viena) convence dezenove países a se reunirem para a Segunda Conferência Internacional da Polícia Criminal em Viena, adotando firmes resoluções e estabelecendo a cidade como sede da CIPC. Objetivo estava lançado: estabelecimento da CIPC; simplificar a cooperação transfronteiriça, elaborar uma constituição de dez artigos; punir dos falsificadores e continuar os planos do Congresso de Mônaco.
No ano de 1925, a Comissão solicitou a todos os membros da organização de criarem um escritório nacional central o BNC, “Bureaux Centraux Nationaux”. E m 1928 a sede se desloca para França, neste período o banco de dados da CIPC sobre os criminosos internacionais está praticamente concluído graças aos escritórios nacionais centrais (BNC). Após a morte de M. Schober, em 1932, é criado o cargo de Secretário Geral, além da elaboração de novos estatutos. A primeira pessoa a ocupar o cargo foi o diretor geral da polícia austríaca, Oskar Dressler. Enquanto a CIPC evoluía cada vez mais, na Alemanha o acesso dos nazistas ao poder resultaria em alterações radicais nesta organização gerada, principalmente, pela oposição entre alemães e franceses. De um lado os alemães, defendidos por