INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO
Introdução
Quando ondas idênticas (a menos de uma diferença de fase) Provenientes de duas fontes superpõem-se em um ponto do espaço, a intensidade resultante das ondas que se combinam naquele ponto pode ser maior ou menor do que a intensidade de cada uma delas. Este efeito é chamado interferência. A interferência pode ser construtiva, quando a intensidade resultante é maior do que as intensidades individuais, ou destrutiva, quando a intensidade resultante é menor que as intensidades individuais.
Figura 1: Interferência construtiva e interferência destrutiva.
O experimento de fenda dupla de Young é semelhante ao mostrado na figura abaixo, que é feito com luz.
Figura 2: Princípio do experimento de Young.
A armação experimental consiste em uma fonte de luz (Laser), um anteparo com uma fenda, para que o Laser através de um processo de difração se abra, como se a fenda fosse uma fonte puntiforme de luz, de acordo com o princípio de Huygens, um anteparo com duas fendas, onde cada uma das fendas se comporta como uma nova fonte de luz, e um anteparo final, onde será observado o padrão (imagem) formado pela luz.
Cada ponto do anteparo (anteparo final) recebe a luz vindo de dois pontos distintos (as duas fendas do anteparo anterior), a diferença do percurso da luz proveniente de cada uma das fendas até o ponto de observação faz com que ocorra uma diferença de fase entre as ondas. Nos pontos aonde as duas ondas chegam em oposição de fase ocorre interferência destrutiva e então não é observada luz nenhuma, já nos pontos onde as ondas provenientes das duas fendas chegam em concordância de fase ocorre interferência construtiva e uma faixa brilhante aparece no anteparo.
Figura 3: Raios de luz atravessando duas fendas.
Na figura acima estamos detalhando as duas fendas (A e B) bem como os raios de luz