Interface cérebro- máquina
Mikhail A. Lebedev, Andrew J. Tate, Timothy L. Hanson, Zheng Li, Joseph E. O’Doherty, Jesse A. Winans, Peter J. Ifft, Katie Z. Zhuang, Nathan A. Fitzsimmons, David A. Schwarz, Andrew M. Fuller, Je Hi An, Miguel A. L. Nicolelis
Dispositivos neuropróteticos baseados na tecnologia interface cérebro-máquina mantêm uma promessa para a restauração da mobilidade corporal em pacientes que sofrem de déficits motores devastadores causados pela lesão cerebral, doenças neurológicas e perda do membro. Durante a última década, considerável progresso tem sido alcançado nesta pesquisa multidisciplinar, principalmente na interface cérebro-máquina que regulamenta a funcionalidade dos membros superiores. No entanto, um número considerável de problemas precisam ser resolvidos antes que neuropróteses totalmente funcionais do membro possam ser construídas. Para mover em direção ao desenvolvimento de dispositivos neuroprotéticos para os seres humanos, a pesquisa interface cérebro-máquina tem que enfrentar uma série de questões relacionadas com a melhoria da qualidade de gravações neuronais, alcançando estabilidade, o desempenho de longo prazo, e estendendo a abordagem da interface cérebro-máquina para uma ampla gama de funções motoras e sensoriais. Aqui, discutimos os passos futuros que fazem parte do plano estratégico da University Duke Centro de Neuroengenharia, e seus parceiros, o Instituto Nacional Brasileiro de interfaces cérebro-máquina e da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) Centro de Neuropróteses, para trazer essa nova tecnologia à fruição clínica.
PALAVRAS-CHAVE: interface cérebro-máquina; neuropróteses; primata; locomoção bípede; microestimulação intracortical; substituição sensorial.
Recebido para publicação em 28 de janeiro de 2011; Aceito para publicação em 30 de janeiro de 2011
INTRODUÇÃO
Milhões de pessoas no mundo sofrem de déficits sensório-motores causados por lesões