Intercambio eletronico de dados - conceito
O Intercâmbio Eletrônico de Dados ou Electronic Data Interchange (EDI) consiste na troca de documentos via sistemas de teleinformática entre duas ou mais organizações de forma padronizada. Tem como um dos principais objetivos, ao substituir o fluxo de papéis entre elas, agilizar e reduzir os custos dos processos mercantis.
EDI – INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS
De acordo com Novaes (2001), o EDI foi primeiramente adotado nos
Estados Unidos, na década de 80 pelos setores de varejo e de transportes, se expandindo mais tarde para os setores automotivo, varejo, farmacêutico, entre outros. O EDI foi então, evoluindo como um método de transmissão de dados, substituto dos documentos de papel, ao mesmo ritmo das aplicações de informática e telecomunicações.
Nas duas últimas décadas a utilização do EDI tem aumentado. Vários fatores têm contribuído para isso, incluindo a redução drástica do preço do hardware, software e telecomunicações, bem como o advento da Internet, que permite um meio alternativo para o envio de mensagens. Segundo Mendes et al.
(1997), o EDI passa de uma fase embrionária e inovadora, para uma fase de crescimento global exponencial. Outro fator que vem contribuindo para esse crescimento é a percepção cada vez maior de seu papel, como um fator de negócio que provoca aumento da competitividade e a dinâmica do mercado.
Atualmente, o EDI tem sido utilizado como uma ferramenta estratégica pelas empresas, principalmente na relação cliente-fornecedor, podendo ser definido como o movimento eletrônico de informações entre o comprador e o vendedor, com o propósito de facilitar uma transação de negócios (SILVEIRA, 1997).
De acordo com Mendes et al. (1997) o EDI é o intercâmbio de informação entre parceiros autônomos que se associam, computador a computador, de todo o tipo de documentos comerciais formatados, segundo padrões ou normas. Este processo é ao mesmo tempo técnico e organizacional, uma