IOT - INTERNET DAS COISAS
Roberto Matsubayashi*
Existem diversas atividades fundamentais desempenhadas pelas empresas no cumprimento de sua missão, sempre com o objetivo de agregar de valor aos acionistas, colaboradores e mercado.
Dentro deste enfoque, a logística tem responsabilidade direta sobre dois pontos muito importantes: fazer com que os produtos e serviços cheguem ao seu destino final e, cada vez mais importante, exercer o controle e dar visibilidade à operação. Isso permite identificar quanto, onde, quando, como e que processamento os ativos estão sofrendo. Exemplificando: é desafiador ter controle de um estabelecimento varejista que trabalha com 4.000 a 80.000 itens de alto giro, dependendo do seu porte, administrando para manter os custos baixos aliados à alta disponibilidade de todos os itens. Já a visibilidade é perseguida de várias formas, seja para rastreabilidade dos produtos, seja para gestão da demanda. Basta imaginar como seria muito mais fácil ajustar-se à grande oscilação de demanda ocorrida com a crise financeira se houvesse a visibilidade sobre a distribuição de estoque de produtos ao longo da cadeia de suprimentos. Os impactos de ajustes na produção teriam sido certamente administrados com mais rapidez e precisão. Aliás, a rastreabilidade é cada vez mais demandada. Isto já ocorre para carnes, medicamentos e é tendência que seja estendida a várias outras categorias de produtos comercializados.
As exigências de mercado são cada vez maiores
Sem o uso de ferramentas adequadas, é humanamente impossível atender a todas as demandas que chegam à área de logística. Além dos programas aplicativos que apoiam a execução dos processos empresarias tais como o ERP (Enterprise Resource Planning), ou o CRM (Customer Relationship
Management) - Gerenciamento do Relacionamento com Cliente, o uso de ferramentas especializadas como WMS (Warehouse Management System) - Sistema de Gestão de Armazéns tem crescido.
Porém,