Interações medicamentosas em UTI: complicações e intervenções de enfermagem
Lindaura Angélica Soares Figueiredo*
Mônica Moura Moraes*
Wanglês Cunha do Valle*
Ludimila Cristina Souza Silva**
RESUMO: Atualmente, nas UTI, tem se tornado uma preocupação a exposição dos pacientes a situações da prática clínica que podem prejudicar sua condição de saúde. Os múltiplos agentes farmacológicos que eles recebem, aliados aos seus desequilíbrios fisiológicos são os principais agravantes para essa exposição. Os problemas mais comuns relacionados à utilização de medicamentos na UTI são as IMs. O objetivo deste estudo é de demonstrar as principais IMs em UTI, a atuação do enfermeiro na redução de danos através de intervenções de enfermagem específicas e individualizada, bem como salientar a importância do conhecimento desse profissional sobre farmacologia. Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, descritivo-exploratório e retrospectivo, com análise integrativa, sistematizada e qualitativa. Os dados foram obtidos através da busca em bases de dados virtuais em saúde, como BIREME e SCIELO. Com este trabalho evidenciou-se que são necessários maiores conhecimentos dos enfermeiros sobre farmacologia. Nesse sentido, a educação permanente e atualizações na área devem ser implementadas com o objetivo de aumentar o nível de conhecimentos desses profissionais, bem como contribuir para uma melhor assistência ao paciente crítico.
Palavras-chave: interações medicamentosas; uti; paciente crítico; intervenções de enfermagem; farmacologia.
1. Introdução
Atualmente, nas unidades de terapia intensiva (UTI), tem se tornado uma preocupação a exposição dos pacientes a situações da prática clínica que podem prejudicar sua condição de saúde. Os múltiplos agentes farmacológicos que eles recebem, aliados aos seus desequilíbrios fisiológicos são os principais agravantes para essa exposição. Os problemas mais comuns relacionados à utilização de medicamentos