Interação gênica
Em 1905, o cientista inglês William Batenson e seus colaboradores, estudando a forma das cristas de certas raças de galinhas, notaram que as combinações entre diferentes alelos produziram quatro tipos de crista, denominados rosa, ervilha, noz e simples.
Quando cruzaram aves homozigóticas de crista rosa com aves homozigóticas de crista ervilha, obtiveram como resultado 100% dos descendentes apresentando cristas noz. Aves de crista noz cruzadas entre si produzem quatro tipos de descendentes, na seguinte proporção: 9 cristas noz: 3 cristas rosa: 3 cristas ervilha: 1 crista simples.
Diante desses resultados, Bateson e seus colaboradores concluíram que o tipo de crista em galinhas é condicionado por dois pares de alelos, R/r e E/e, que têm segregação independente, mas interagem entre si na produção da forma de crista. A interação entre os alelos dominantes R e E resulta em crista noz; entre o alelo dominante R e o recessivo e resulta em crista rosa; entre o alelo recessivo r e o alelo dominante E resulta em crista ervilha, e entre os alelos recessivos r e e em crista simples.
Interação gênica na cor da plumagem de periquitos
Periquitos australianos apresentam grande variedade de cores na plumagem. No entanto, na determinação das cores básicas da plumagem - verde, azul, amarela e branca - estão envolvidos dois genes principais: A/a e B/b.
Periquitos homozigóticos recessivos (aabb) apresentam cor branca; periquitos homozigóticos recessivos aa, mas que possuem ao menos um alelo dominante B (aaBB ou aaBb), são amarelos; periquitos homozigóticos recessivos bb, mas que possuem ao menos um alelo dominante A (AAbb ou Aabb), são azuis; periquitos que apresentam