Interação genica
Ocorre quando dois eu mais pares de alelos com segregação independente interagem na determinação de um caráter e que alelos de cada par apresentam relação de dominância completa entre si. Os padrões mais conhecidos de interações são: interação gênica simples, epistasia e herança quantitativa.
Desenvolvimento
Interações gênicas simples
Dentre os exemplos de interação gênica simples os de maior destaque é a cor da plumagem de periquitos australianos e o formato das cristas de galináceos.
Crista de galináceos: O formato da crista de galináceos também é determinado pela interação de dois pares de alelos.
Considerações
• R determina crista rosa e é dominante em relação á r, que determina crista simples.
• E determina crista ervilha e é dominante em relação á e, que também determina crista simples.
• Quando dois alelos dominantes (R_E), estão no mesmo genótipo, ocorre a formação de um novo fenótipo: crista noz.
• Dois pares de alelos recessivos (rree) resultam em cristas simples.
Epistasia
É um caso particular de interação gênica em que um alelo de certo gene impede a expressão fenotípica de alelos(s) de outro gene. O gene que impede a manifestação do outro e denominado de epistático e o que é inibido é denominado de hipostático.
Plumagem de Galináceos
Em galináceos, quando se cruzam aves brancas de variedade Leghorn com aves de variedade Plymouth, todos os descendentes são brancos. Entretanto, quando esses desses descendentes são cruzados entre si, surgem aves brancas e aves coloridas.
Há dois pares de alelos envolvidos nessa herança:
C – Determina plumagem colorida
C – Determina plumagem branca
I – Impede a produção de pigmento (alelo inibidor)
I – Permite a produção de pigmento
Geração P: Leghorn branca x Plymout branca CCII ccii
Geração F1: 100% Ave