Inteligência coletiva na organização social
A competição e flexibilidade na organização social e as estratégias adaptativas desfazem o pensamento que a cooperação e competição seriam mutuamente exclusivas em uma organização social.
Antes de tudo, e preciso estabelecer, inicialmente, o que consideramos socializar informação para entendermos o que seja inteligência coletiva: "(...) dispor de mecanismos através dos quais sejam gerados e se harmonizem as contradições e as liberdades.(...) Hoje, a informação descendente [que chega às pessoas comuns] é mal aceita porque aparenta ser o prolongamento de um poder, como uma manipulação: será mais e mais necessário que seus destinatários estejam associados à sua elaboração, que os receptores sejam emissores e que as emissões tenham em conta as condições de recepção. Esta participação não será aceitável a não ser que os grupos antagônicos sejam igualmente capazes de fabricar, tratar e comunicar sua própria informação." [1]. É importante salientar que todo tipo de grupo, comunidade, sociedade é fruto de uma árdua e constante negociação entre as predileções individuais centradas no espaço comunicativos presente entre os produtores e usuários da informação. Nesta reflexão, a linguagem, peça essencial da Teoria da Ação Comunicativa, é observada no uso cotidiano, ou seja, os indivíduos socializados, quando situado em uma organização social se comunicam entre si por meio da linguagem comum ou técnica, de forma a facilitar o dialogo e entendimento da informação. Para Pierre Levy (1998), no mundo atual as idéias são o capital mais importante, e que só pode ser adquirido quando as pessoas pensam em conjunto.
Assim, em uma organização, a conexão cada vez mais densa entre os indivíduos realmente contribui para ações coletivas e intensamente valorizadas que podem resultar em uma mobilização concreta de ações especificas.
E no campo natural,