Inteligencia Coletiva
Antes de dissertar acerca da estupidez coletiva e da inteligência coletiva, deve-se esclarecer em que se trata o conhecimento da empresa.
O conhecimento da empresa é fruto das interações que ocorrem no ambiente de negócios e que se desenvolve por meio de processos de aprendizagem. O conhecimento pode ser entendido também como informação associada à experiências, intuição e valores. Quando esse conhecimento existente na empresa não pertence a apenas um indivíduo, e, sim, a um grupo ou grupos de indivíduos, - e também não está explicitado, ou seja, é tácito porque está na cabeça das pessoas na organização e não em uma norma escrita, por exemplo-, ele é a base das competências essenciais da empresa.
As competências essências da empresa são conjuntos de conhecimento tácito e coletivo, desenvolvidos por meio de processos de aprendizagem e que constituem uma fonte de vantagem competitiva para a empresa (FLEURY e OLIVEIRA, 2001; p.18).
Muitos acreditam que quando cada elemento do sistema faz o melhor possível, o sistema funciona, contudo, no meu entendimento, estão enganados, pois a inteligência pessoal pode perfeitamente se transformar em estupidez coletiva.
Fredy Kofman no primeiro volume de sua coleção “Metamanagement, a nova consciência dos negócios” traz que, a variação de desempenho é nítida nas equipes dentro das empresas. Quando a organização tem uma linha de gestão pré-definida voltada para uma visão mais profunda, que vai além da aritmética, o resultado do coletivo pode ser muito maior do que a soma dos sucessos individuais. Caso contrário, o trabalho em equipe pode se tornar o responsável pelo fracasso de um projeto.
O autor ainda considera como ponto principal, que é preciso lembrar que a equipe é uma soma de personalidades, além de uma soma de mãos e cérebros. Quanto menos informação o líder oferecer sobre o propósito daquele trabalho e