Inteligencia Coletiva
Após todo o conhecimento tácito explorado e percebendo a transformação deste em social, resultou-se em um conhecimento organizado dentro da sala de aula. Foi possível observar, segundo a teoria de Piaget, o processo de assimilação, acomodação e adaptação do conhecimento.
Entende-se todo esse processo como a construção da inteligência coletiva e percebe-se a importância do individuo na teia da vida, conforme diz Capra. A malha invisível mostra a intersecção dos pontos formando o todo, a sociedade e a vida. Como na teoria de Gestalt o todo é maior do que a soma das partes, por isso ressalta-se a relevância da inteligência coletiva.
Para que isso aconteça de forma espiral ascendente, a liberdade de expressão é de extrema importância e deve ser respeitada, independente da relevância do assunto. Todo e qualquer tipo de manifestação deve ser considerada como legítima. O individualismo irresponsável dentro do ciberespaço pode ser negativo, influenciando de forma castradora as pessoas vulneráveis e estagnadas. Porém, quando responsável pode ser benéfico e torna-se a base do pensamento livre, o qual é o pilar do desenvolvimento da inteligência coletiva.
Ana Carollina Brofman e Angela Christina Beira
“Inteligência coletiva e conhecimento estão imbricados e não podem ser compreendidos de forma fragmentada. A inteligência coletiva gera o conhecimento e o conhecimento gera a inteligência coletiva. Em outras palavras, a inteligência coletiva produz e é produzida, assim como o conhecimento produz e é produzido. A relação é retroativa recursiva e o movimento espiralado sugere o percurso evolutivo decorrente da relação dialógica entre inteligência coletiva e conhecimento, representada pelo TAO”. É assim que os autores iniciam a reflexão sobre como o conhecimento e a inteligência coletiva são parte de um mesmo ciclo e como a lógica linear positivista acabou nos levando a fragmentar as coisas e a