integração
Pesquisadores da área da educação vêm mostrando que o processo educacional não está restrito à escola, pois esta não é o único locus da construção do conhecimento. Os indivíduos, ao estabelecerem relações entre si em diferentes espaços sociais, produzem significados e aprendizagens. Por isso, é preciso reconhecer que as cidades possuem múltiplos espaços de convivência e, por conseguinte, variadas possibilidades de produção de sentidos e significados atuantes na constituição e nos saberes da identidade juvenil. Portanto, a apropriação da cidade por parte dos jovens e as práticas educativas ocorridas nas relações com os múltiplos atores nos diversos contextos sociais contribuem para seu reposicionamento - construção e desconstrução das formas de agir, pensar, ser e se relacionar -, uma vez que possibilitam a ampliação dos territórios do ponto de vista conceitual e geográfico. Por esses motivos, a exploração do conceito de “cidade educadora” é fundamental, já que os espaços urbanos são espaços formativos. Afinal, entendemos a formação de subjetividades como resultante do jogo das práticas que se dão nas múltiplas redes sociais e se configuram em múltiplas e complexas relações cotidianas - familiares, escolares, da produção, da cidadania, entre outras.
Pretendemos, com a proposta de trabalho que será desenvolvida no encontro de formação