INTEGRAÇÃO SOCIAL: OBESIDADE
INTRODUÇÃO:
A Escola deve ser um espaço onde se possa lidar com as situações de conflito que surgem no dia-a-dia, onde se promovam valores e princípios, se desenvolvam habilitações sociais, envolvendo toda a comunidade, para que a mesma possa ser um local onde aqueles que são os adultos de amanhã possam crescer desenvolvendo harmoniosamente aptidões sociais, afetivas e de cidadania.
Observando-se o real, a escola tambem é palco de preconceitos e esteriótipos, causando dor, sofrimento e morte. A problemática é antiga, mas se representa sempre.
Diante deste fato, porque a integração de crianças e adolescentes no espaço escolar ainda não é discutido como prioridade de currículo? O que a escola e o professores podem fazer diante das crianças /adolescentes que vivenciam alguma forma de discriminação?
Hoje existe inúmeras interpretações sobre a violência nas escolas, mas pouco se discute que pode haver algo de perveso na forma como as crianças e adolescentes estabelecem suas vinculações sociais nos espaços escolares.
No cotidiano escolar é estigmatizante e causa sofrimento psíquico quando uma pessoa sente-se reduzida a: “baleia” "atrasado mental", "magricelas", "carvão", "ceguinho",
"zarolho", "coxo", "dumbo" “totó” etc.
Tais modos de tratamento, geralmente repetido de modo chacoteador e depreciador, no mínimo, terminam irritando a vítima ou colando nela como apelido, um rótulo.
Dentre as pessoas que sofrem discriminação, possivelmente aquelas com deficiência convivem com as mais variadas situações de violência, que vão de episódios cômicos até os mais requintes de crueldade.
Neste trabalho, analisaremos o papel do professor no processo de integração da criança/adolescente obeso no espaço escolar.
DESENVOLVIMENTO:
O termo "estigma" surgiu na Grécia Antiga, para se referir aos sinais do corpo que os gregos interpretavam como algo mau daquela pessoa. Assim negativamente marcada, a pessoa deveria ser evitada,