Integração: direitos das pessoas com necessidades educativas especiais
ROSÂNGELA A M GOMES
Segundo Moussatché apud Mantoan (1997, p. 10), a educação inclusiva é mais difícil do que aparenta, porque os professores não estão preparados para esta nova realidade das classes regulares comuns, a sociedade atual também não está preparada para esta nova realidade. O processo de inclusão se refere a um processo educacional que visa estender ao máximo a capacidade da criança portadora de deficiência na escola e na classe regular. Sendo que um dos principais desafios da educação no Brasil seria a melhoria da qualidade sendo esta, importante para o desenvolvimento econômico, social e político e que permite o fortalecimento da democracia, precisamos parar de mascarar a realidade, sendo preciso que tenhamos uma maior da democratização do saber, da garantia dos direitos humanos e de oportunidades iguais aos diferentes, visando o exercício da cidadania.
O presente artigo tem como objetivo demonstrar que a educação inclusiva apresenta limitações na sua implementação. Uma dessas limitações é a falta de preparação dos professores para esta nova realidade das classes regulares comuns, a sociedade atual também não está preparada para esta nova realidade. Segundo Moussatché, explicar a diferença em pleno século XXI parece fácil, porém não é bem assim, pois várias foram as formas de tratamento das pessoas com algum tipo de deficiência. Estas já foram tratadas como se fosse um castigo de deus, possuídas pelo demônio, ou até mesmo como divindades (MAZZOTA, 1996). De acordo com Godofredo (1991, p, 230), Desde a Antigüidade, com a eliminação física ou o abandono até mesmo passando pela prática caritativa da Idade Média, o que era uma forma de exclusão, ou na Idade Moderna, em que o Humanismo, ao exaltar o valor do homem, tinha uma visão patológica do portador de deficiência, o que ocasionava sua separação e menosprezo da sociedade, pode-se constatar que a maneira pela qual as