Integração da prevenção do uso de drogas ao curriculo escolar
Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 114-120 21 e 22 de maio 2010
PROJETO DE INTEGRAÇÃO DA PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS AO CURRÍCULO ESCOLAR: ANÁLISE DESCRITIVA DE DADOS PRELIMINARES. Éderson de Oliveira Passos i Henrique Souto de Barros ii INTRODUÇÃO
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética, que introduzida no organismo modifica suas funções (SILVA, 2009). As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais e envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranqüilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis (ROTMAN, 1985). Quando se propõe discutir o tema "uso de drogas", comumente a primeira reação é o medo e a insegurança, geralmente misturada a diferentes posturas, conceitos e preconceitos como: informar, proibir, reprimir, tratar. Não é para menos: as drogas e os muitos males associados constituem um dos maiores problemas da saúde em todo o mundo neste novo século (BRESSER, 2009). Os governos e as sociedades de diversos países estão enfrentando um novo desafio: como se preparar para responder ao surgimento de substâncias psicoativas cada vez mais diversificadas e com efeitos cada vez mais potentes? Essas mudanças fazem com que o debate em torno das políticas sobre drogas fique ainda mais complexo. Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas (TIBA, 2007). A construção de uma sociedade totalmente sem drogas é impossível, historicamente as sociedades sempre conviveram e fizeram uso de algum tipo de droga. Para vivermos e convivermos em uma sociedade totalmente sem drogas teríamos que eliminar totalmente o álcool e o café, por exemplo. Se considerarmos somente essas substâncias, a sua eliminação já seria impraticável