INTEGRA O CURRICULAR
Na década de 1980* – “a matemática que crianças e adultos trabalhadores aprendem na escola não é suficiente para resolver os problemas da vida diária e, no entanto, muitos trabalhadores, no seu dia a dia, usam muito mais matemática do que aprenderam na escola”.
Temos então uma crítica a forma como se ensinava a Matemática (e as outras disciplinas) apontava para aspectos como causa do ensino descontextualizado cultural e social dos conhecimentos escolares e, consequentemente, do insucesso da aprendizagem:
- as formas de seleção e de organização dos conteúdos por áreas de conhecimentos, por disciplinas e/ou componente curricular;
- os processos de avaliação no ensino.
Considerando a organização do ensino hoje:
Seriam as estruturas lógicas das disciplinas a melhor forma de promover uma formação que leve ao desenvolvimento humano integral dos nossos estudantes?
Por quê?
Tendências para interpretar o processo de disciplinarização com vistas à superação da fragmentação e da compartimentação dos conteúdos:
Consideram que a disciplina acadêmica e a escolar têm constituições diferentes e cumprem finalidades sociais distintas;
Apontam que o conhecimento escolar não deveria ter apenas o conhecimento científico como saber de referência, incluindo nesse contexto fontes de conhecimentos de diversas práticas sociais e culturais. Nenhuma dessas perspectivas pode deixar de considerar a importância dos saberes advindos das disciplinas científicas, uma vez que nosso modelo de sociedade está organizado fundamentalmente pelas referências dos conhecimentos científicos e tecnológicos
“A lógica da organização das disciplinas científicas, influencia as disciplinas acadêmicas, que influenciam as disciplinas escolares, que podem influenciar a forma como pensamos e concebemos o mundo.”
Como ao longo do tempo os conhecimentos foram perdendo a dimensão de totalidade, se fragmentando e se compartimentalizando em disciplinas e áreas disciplinares?
Alienação