Insustentabilidade na Arquitetura - artigo

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como citar
HICKEL, Denis Kern. A (in) sustentabilidade na arquitetura. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 064.06,
Vitruvius, set. 2005 .
A discussão acerca de arquitetura e ambiente não é propriamente nova, é tão velha quanto a história da arquitetura e perpassa as diferentes disciplinas. Porém, não tem sido lembrada na prática.
A realidade contemporânea se baseia cada vez mais no predomínio do ambiente construído e no crescimento descontrolado das metrópoles, no uso de materiais e técnicas com elevado custo energético e alto grau de desperdício em seu funcionamento e manutenção. É preciso buscar parâmetros relacionados com a capacidade da arquitetura contemporânea de responder a essas demandas.
Uma arquitetura para o presente deve considerar o já construído, afrontando a melhoria de entornos degradados em busca de um reequilíbrio ecológico na relação entre seres humanos e seu entorno artificial, sem cair em nostalgias de um passado perdido (1).
As arquiteturas voltadas para a questão ecológica, são comumente tratadas como meramente esteticistas ou funcionalistas e não tem a atenção merecida. Josep Maria Montaner é bastante incisivo:
"o desafio atual consiste em demonstrar que arquitetura ecológica, além de ser necessária globalmente e correta socialmente pode ser muito atraente do ponto de vista estético, conceitual e cultural. Tudo isso implica na superação do clichê de que tal arquitetura sempre vai ligada a formas ecléticas, pitorescas, marginais e testemunhais" (2).
Para tanto, é necessária a verificação de mudanças profundas nos mecanismos de projeto, o que está diretamente relacionado com o ensino da arquitetura. Colocar a discussão no âmbito acadêmico, que é o meio preparador do fazer arquitetônico, é a maneira de estabelecer novos parâmetros para a prática da arquitetura. A proposição desse tema é, suscitar a

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