resenha

Resenha: “Política ambiental, Educação e Saúde”

Novidade não é que a exploração desmedida causada pelo homem desde o início da civilização até os dias atuais vai lhe redendo, não injustamente, a recompensa cabível aos seus atos. Ao nosso olhar, pela falta de informação, passariam despercebidas algumas catástrofes e danos provocados pela volúpia com que o homem busca o consumo, todavia, não o poderia passar desatento ante o olhar crítico-construtivo de Luzia Bellini e Patrícia Lessa. O capítulo 5 do material de apoio do curso nos dá uma noção atualizada sobre a quantas anda a economia mundial no que diz respeito não a sua hegemonia monetária, mas à insustentabilidade com que ela vai progredindo. Progresso não é crime, porém, os meios e maneiras utilizados para alcançá-lo podem prejudicar a capacidade que o meio natural tem de se regenerar. O mundo, de acordo com as autoras, não é educado para formar uma consciência ambiental, na qual o meio ambiente, cujo ser humano necessita para viver, deve ser preservado imediatamente. Os meios de comunicação induzem cada vez mais as pessoas a consumirem, a se tornarem consumidores descontrolados. Assim, passamos a um grau mais elevado da sociologia contemporânea: o ser humano não é apenas formado pelo meio em que convive, mas pela cultura midiática que o trata simplesmente como um consumidor, não são pessoas que compram, não são tidos necessariamente como pessoas (seres sensíveis com emoções e sentimentos) são consumidores que compram porque o sistema lhes constrangeu a pensar que só é bem visto pela sociedade aquele que está atualizado na moda, na ciência, nos móveis, nos automóveis, etc. O documentário sobre a “História das Coisas” nos deixa chocados quando descobrimos tantas verdades que estavam patentes aos nossos olhos, contudo, sem que pudéssemos enxergá-las. O consumismo foi gerado para que as corporações, as grandes empresas mundiais, aumentem cada vez mais seus lucros, expandam seus negócios. O que nos