Insuficiência Cardíaca
Insuficiência cardíaca (IC) é caracterizada pela incapacidade do coração em ejetar volume sanguíneo suficiente para a manutenção das necessidades metabólicas do organismo (WIELENGA et al, 1997, MESQUITA et al, 2004).
Nos últimos anos a IC tem sido umas das principais causas da mortalidade dos brasileiros. Entre 2006 e 2007 houve cerca de 300 mil hospitalizações a cada ano, porém, atualmente, 175 mil pessoas de diferentes faixas etárias são hospitalizadas com diagnóstico de IC no Brasil (DATASUS, 2008). Acredita-se que estes valores diminuíram devido a recentes resultados encontrados em pesquisas feitas sobre diferentes tipos de tratamento para a doença.
É mais comum a insuficiência cardíaca ocorrer com distúrbios do músculo cardíaco que resultam em diminuição das propriedades contráteis do coração. As condições subjacentes comuns que levam à contratilidade miocárdica diminuída incluem a disfunção miocárdica (em especial pela aterosclerose coronária), hipertensão arterial e disfunção valvular.
Durante as manifestações clínicas o aspecto dominante na insuficiência cardíaca é a perfusão tecidual inadequada. O DC diminuído a partir da insuficiência cardíaca apresenta manifestações amplas, porque uma quantidade insuficiente de sangue alcança os tecidos e órgãos (baixa perfusão) para fornecer o oxigênio necessário. Alguns efeitos relacionados à baixa perfusão comumente encontrados são a tonteira, confusão, fadiga, intolerância aos esforços e ao calor, extremidades frias e débito urinário reduzido (oligúria).
Durante o tratamento de enfermagem a enfermeira é responsável não somente por administrar o medicamento, mas também pode avaliar seus efeitos, benefícios e deletérios, sobre o paciente. É o equilíbrio desses efeitos que determina o tipo e a dosagem da terapia farmacológica.
Este trabalho foi elaborado com o objetivo Analisar a ICC para melhor compreensão da patologia e com isso desenvolver os cuidados de enfermagem através da elaboração de um