Instrumentalidade do assistente Social
A historia do Brasil no pós reconceituação, os assistentes sociais negam o instrumental porque entendiam que era um pragmatismo que vinha com influencia norte- americano. O que realmente interessava era interpretar no mundo o que era possível na teoria da realidade Portanto a necessária unidade teoria e/ou prática, que dá sustentação à transformação, Não foi considerada em suas dimensões teórico-metodológica, etíco-político e técnico-operativo. Levando assim, na ênfase da teoria, no método e na história distanciados da prática (que implica mais diretamente o instrumental) e, portanto, daquilo que se coloca como a excelência do serviço social: o saber e/ou fazer.
Hoje os assistentes sociais voltaram na questão da instrumentalidade avançando na análise e apreendendo uma noção de que a teoria não vai muda o mundo e que o instrumental é a ferramenta que a práxis contempla implicando, na consolidação do tripé da dimensão profissional: teoria-metodologia, ético-política e técnico-operativo.
No seu trabalho, o instrumental não pode ser visto aplicado e analisado isoladamente, mas ter que ser organicamente ao projeto ético-político da profissão sendo parte de um conjunto da profissão e de uma determinada concepção de serviço social. A dimensão ética da profissão está na liberdade concebida historicamente como possibilidades de escolhas entre alternativas concretas, evidenciando compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais. Esta perspectiva ética vincula o Serviço Social a um projeto societário que propõe a construção de uma nova ordem social sem dominação e/ou exploração de classe, etnia e gênero. Nessa dimensão Política o projeto se posiciona pela socialização da participação, pela universalização tanto do acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais quanto da riqueza socialmente produzida. Do ponto de vista