A Instrumentalidade no Trabalho do Assistente Social
Resenha do artigo: Guerra, Yolanda. A Instrumentalidade no Trabalho do Assistente Social. Publicado nos Cadernos do Programa de Capacitação Continuada para Assistentes Sociais, “Capacitação em Serviço Social e Política Social”, Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais, CRESS/ ABEPSS- UNB, em 2000.
Yolanda Aparecida Demétrio Guerra é assistente social, mestre e doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC - SP, professora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde desenvolve pesquisa sobre os “Fundamentos do exercício profissional na contemporaneidade: A crise contemporânea e suas expressões na cultura profissional”. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre os Fundamentos do Serviço Social na contemporaneidade – NEFSSC. Autora do livro “A instrumentalidade do Serviço Social”, Cortez, 5ª. Edição, 2007 e de Artigos e ensaios publicados em revistas técnicas.
Nesse artigo a autora teve como objetivo apresentar uma reflexão sobre a instrumentalidade no exercício profissional do assistente social, onde ela refere-se à instrumentalidade como um determinado modo de ser que a profissão adquire no interior das relações sociais. E como uma propriedade sócio-histórica, possibilita o atendimento das demandas e o alcance de objetivos. Para que a intervenção dos assistentes sociais não seja fragmentada, mas que possam modificar, transformar e alterar tanto o cotidiano profissional, quanto o cotidiano das classes sociais, dando instrumentalidade a suas ações.
Segundo Yolanda Guerra, a instrumentalidade é condição concreta de reconhecimento da profissão, pois considera que todo trabalho social possui instrumentalidade. Ela acredita que é pelo processo de trabalho que os homens transformam a si mesmo e aos outros, pois esse processo implica manipulação, domínio e controle de uma matéria natural que resulte na sua