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A Teoria Institucional de Douglas North

O crescimento de longo prazo , ou a evolução histórica de uma sociedade é condicionado pela formação e evolução de suas instituições.
-North constata que evoluções Institucionais foram mais importantes do que inovações tecnológicas para o desenvolvimento da indústria de transporte oceânico. Ao analisar o surgimento dos Estados modernos durante os séculos XVI e XVII, North considera que Holanda e Inglaterra são casos clássicos de países que conseguiram desenvolver arranjos institucionais para estimular a atividade produtiva.
O ponto relevante está na relação entre os estados que nasciam e a classe produtiva em geral. Mais especificamente , nas leis e regras que iam sendo geradas pelo sistema político para ordenar a atividade econômica.
Mas enfim , do que depende e do que dependeu a prosperidade alcançada pelo mundo ocidental ?
Para North , a chave do problema econômico não está no avanço tecnológico ou na acumulação de capital. Está nas regras ou arranjos institucionais que estimulam ou inibem atividades nesse sentido.
“O que a literatura econômica atual considera causas do crescimento nada mais são do que consequências de uma matriz institucional específica. No limite, as causas do crescimento, identificadas por essa visão são o próprio crescimento”
O segredo para atingir o crescimento está na construção de uma matriz que estimule a acumulação de capital físico e humano. A grande distância observada ainda hoje entre países pobres e ricos encontra-se muito mais em diferenças entre matrizes institucionais do quem em problemas de acesso a tecnologia.
Sociedades pobres encontram-se nessa situação justamente por não terem desenvolvido uma base de regras, leis e costumes capazes de estimular atividades economicamente produtivas , especificamente acumulação de capital e conhecimento.
Um sistema político ideal seria aquele que produzisse uma estrutura de propriedade que maximizasse o produto econômico de uma