Inside jobs

Raphael Balducci Borges 2ºA Nº25
Inside Job: a verdade sobre a crise
A crise econômica de 2008 que começou nos Estados Unidos, mas acabou atingindo o mundo inteiro, tem todo o seu contexto e desenvolvimento contado no filme “Inside Job: A Verdade da Crise”. A Islândia é o país em quem o autor, Charles Fergunson, usa como referência para mostrar as consequências da crise. O PIB (Produto Interno Bruto) da Islândia era de 13 bilhões de dólares e a perda dos bancos chegou a 100 bilhões de dólares. O filme apresenta inúmeras informações sobre todo o sistema e as relações corruptas que ocorreram. A catástrofe, que custou mais de $20 triliões, fez com que milhões de pessoas tenham perdido as suas casas e empregos.
Em 1981 o presidente Ronald Reagan escolheu para seu secretario do tesouro o CEO (Chief Executive Officer) do banco Merrill Lynch, Donald Reagan. Em 1982 a gestão de Reagan desregulou as economias das empresas financiadoras permitindo que elas fizessem investimentos de risco com o dinheiro dos depositantes, resultando numa crise de 124 bilhões de dólares.
Durante a década de 90 as empresas consolidaram em poucas companhias gigantes, algumas tão grandes que o seu fracasso poderiam ameaçar o sistema. Em 1998 o Citicorp e o Travelers fundiram-se para formar o Citigroup, a maior empresa financeira do mundo, violando o ato “Glass-Steagall” (de 1933-1934 logo após a grande depressão, que proibia os bancos de usar os depósitos dos clientes em atividades de investimento de risco). Robert Gnaizda (diretor do instituto Greenlining) afirma em depoimento para o filme: “foi ilegal adquirir o Travelers. Greenspan não disse nada. O Federal Reserve deu uma isenção de um ano e então a lei perdeu validade.”. Sendo que depois em 1999 o congresso aprovou a lei “Gramm- Leach-Bliley” conhecida pela maioria como a lei que permitia a fusão do grupo Citigroup.
No começo da década de 90 a desregulação e os avanços em tecnologia levaram a um complexo avanço de produtos