Inserção social de PNEE´s
A inclusão escolar de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais (PNEEs) tem se tornado um assunto intenso nos últimos anos. A Declaração de Salamanca foi criada em 1994 na Espanha com a finalidade de que pessoas com deficiências façam parte do sistema educacional regular. Para que isto ocorra, as escolas de redes pública e privada tem a necessidade de adequar-se para que a inclusão seja realizada de maneira eficaz (Declaração de Salamanca, 1994).
Ao pensarmos nas escolas das redes pública e privada de ensino neste novo milênio e nas diversas possibilidades de acesso que estas escolas tendem a oferecer, é pensar que as estas devem se preparar para enxergar e lidar com as diferenças, as diversidades e as singularidades que envolvem os educandos.
Estas múltiplas possibilidades de acesso que a escola de uma maneira geral poderá e deverá propiciar relacionam-se diretamente com as questões relativas à inclusão, em suas variadas formas, dentre elas, a inclusão dos indivíduos portadores de necessidades educacionais especiais foco deste projeto de pesquisa, como apontam os autores Glat e Nogueira (2002 p.22):
[...] vale sempre enfatizar que a inclusão de indivíduos portadores de necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na sua permanência junto aos demais alunos, nem na negação dos serviços especializados àqueles que deles necessitem. Ao contrário, implica numa reorganização do sistema educacional, o que acarreta na revisão de antigas concepções e paradigmas educacionais na busca de se possibilitar o desenvolvimento cognitivo, cultural e social desses alunos, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades.
Assim como apontam os autores supracitados, a inclusão dos PNEEs nas escolas é regida pela necessidade de uma reorganização escolar. Enquanto organização de ensino, a escola é constituída dentro de uma realidade complexa que se divide entre múltiplas atividades sociais, nas quais