Inserção da biodiversidade
Pode-se definir diversidade como uma variedade de pessoas, com diferentes identidades interagindo no mesmo sistema social. A natureza humana é composta por vários tipos de pessoas que se diferenciam uma das outras pelo sexo, pela etnia, pela opção religiosa, opção sexual. As organizações assim como a sociedade, vem buscando formas de se adequar a esta realidade de que os indivíduos são diferentes e podem e devem conviver de forma respeitosa, aceitando-se um ao outro. Falar sobre diversidade requer uma análise da natureza humana, onde somos seres que vivemos em sociedade e temos a tendência de repetirmos nosso comportamento de acordo com os que nos cercam, sobre aquilo que julgamos eticamente correto. Onde dificilmente o novo, o diferente é aceito de forma normal de natural. Nos recusamos a enxergar o óbvio onde em nossa essência, independente de nossa etnia, sexo, religião somos todos iguais, somos seres humanos que nascemos, crescemos e morremos, seguindo uma cadeia óbvia da vida humana.
No passado havia fortes restrições das mulheres no ambiente de trabalho, o negro foi durante muito tempo escravizado e dado a eles subempregos. Assim como havia restrições para os portadores de deficiência física e os homossexuais. Porém com o passar dos tempos estudos mostraram que cada vez menos haveria no mercado, tanto para ocuparem cargos nas empresas quanto para o consumidor, o perfil do homem-branco-heterossexual-sem deficiência física. Então inicialmente surgiria novos grupos de força de trabalho, as mulheres e os negros. No entanto países como o Brasil ainda se faz uso de leis de cotas para mulheres e deficientes físicos, que em nada garante condições igualitárias para estes ora mencionados. A partir destes estudos, o mercado como um todo começa a se abrir para essa nova força de trabalhador e consumidor, onde se faz necessário a inserção destes nas organizações. Surgindo um novo modelo de gestão, o da “Gestão de diversidades”, onde a