Inseminação artificial
Introdução
A reprodução é uma função própria dos seres vivos e que permite perpetuar as espécies. No ser humano este acontecimento reveste-se de valores mais profundos pois engloba aspetos sentimentais e afetivos próprios da nossa espécie.
Em determinadas ocasiões, o desejo de um casal em serem pais encontra dificuldades na obtenção de uma tão desejada gravidez, seja por infertilidade seja por esterilidade.
Infertilidade num casal é quando há dificuldade em alcançar a gravidez após dois anos de atividade sexual sem recurso a métodos contracetivos ou, mesmo acontecendo a gravidez, esta não chega ao fim. A infertilidade é considerada primária quando o indivíduo ou o casal nunca teve filhos, e secundária quando já tiveram, mas não conseguem engravidar novamente.
Esterilidade num casal significa ausência de gestação, desde o início das suas relações sexuais.
Na maioria das situações e com o progresso do conhecimento científico, a solução está no recurso a técnicas de Reprodução Medicamente Assistida.
Ao longo do nosso trabalho vamos desenvolver e apresentar uma destas técnicas, a Inseminação Artificial. Abordaremos a sua definição, aspetos históricos, descrição da técnica propriamente dita, casos de aplicação e vantagens e inconvenientes.
Reprodução Medicamente Assistida
A Reprodução Medicamente Assistida é um processo que permite a um casal que não consegue ter filhos naturalmente, isto é estéril ou infértil, tê-los empregando uma das possíveis técnicas de intervenção médica.
Todos estes processos tiveram origem nos trabalhos do obstetra Patrick Steptoc e do biólogo Robert Edwards que, no ano de 1978 trouxeram ao mundo o primeiro bebé-proveta, uma menina de nome Louise Brown.