Inovações e Tendências
Atividade III
O tema central da aula foi “Mobilidade”. Foi discutido que as mídias locativas estão relacionadas à geolocalização. Tratam-se de dispositivos móveis que nos conectam ao espaço ao redor. Os espaços que temos hoje em dia são locais de fluxo, neles somos capazes de nos conectar de maneira permanente. Além disso, a mobilidade torna possível a quebra de barreiras físicas como, por exemplo, a pública x privada. As informações que antes só poderiam ser acessadas dentro de casa passam a estar à disposição nas ruas, em parques, em shoppings. Foi quase como uma quebra de paredes. A popularização dos mobiles eletrônicos nos permite estar conectados a todo o momento.
Em relação a esse constante estado de conexão há uma passagem do texto de André Lemos que me chamou atenção. Foi dita pela antropóloga japonesa M. Ito. Em resumo ela diz que a cidade não é mais um espaço anônimo, que até um simples ato de sair para fazer compras permite uma imensa gama de contato através de conexões, seja mandando foto dos produtos adquiridos para os amigos seja mandando mensagens para avisar de determinada promoção. E mais, que o ato de se encontrar pessoalmente acabou se tornando frio, como se a onda de mensagens continuasse durante as conversas, e que depois disso cada um seguisse seu caminho, solitário. Aqui ponho minha própria interpretação e suponho que isso signifique que as conversas realizadas fisicamente estejam se tornando tão impessoais como mensagens. Achei essa passagem muito interessante. Uma visão de contrapartida, um ponto de vista que vai contra a corrente de todos os aspectos positivos apresentados pelo uso da mobilidade como um redutor de distâncias. É como se a distância física diminuísse mas a emocional aumentasse.
Voltando a questão de disponibilidade de redes é importante notar que a “popularização” das redes de conexão existe, mas ainda não é tão democratizada. Em diversos momentos no texto de André Lemos