Inovações e Projeto políticos pedagógicos
O texto da VEIGA faz um questionamento observável sobre inovações e Projeto Político Pedagógico, uma relação regulatória ou emancipatória? VEIGA descreve inovações e projeto político pedagógico em duas perspectivas, por um lado a inovação regulatória, que traz o projeto como um produto pronto e acabado, deixando de lado a produção coletiva e do outro lado, inovação emancipatória que por sua vez visa à construção coletiva de um produto onde o resultado final não é só um processo de inovação metodológica, mas sim um projeto consolidado, executado e avaliado coletivamente, um produto inovador que provocará rupturas epistemológicas. Para se falar de inovação e projeto político pedagógico, é de fundamental importância se preocupar com a melhoria da qualidade da educação publica como educação para todos se comprometendo com as necessidades sociais e culturais da população.
Preparar o educando para o exercício da cidadania, construindo um sujeito que domine conhecimentos, com atitudes necessárias para fazer parte de um sistema político.
Para Veiga inovação regulatória é um processo que continua preocupado com padrões, com uniformidade, com burocracia e planejamento centralizado, sem contar com a diversidade de interesses e atores presentes, por não ser uma ação na qual todos participam e compartilham uma mesma concepção de sociedade, de educação e de instituição educativa.
“O projeto é concebido como um instrumento de controle, por esta atrelada a uma multiplicidade de mecanismo operacionais, de técnicas, de manobras e estratégias que emanam de vários centros de decisões e de diferentes atores”. (VEIGA, 2001, pag 47)
O projeto político-pedagógico e a avaliação dos modelos inovadores das estratégias reformistas é um meio de justificativa do desenvolvimento institucional, guiada por princípios da racionalidade técnica. Compreender a