Inovação tecnológica nas empresas brasileiras
Gerar riquezas e criar empregos vem se tornando um desafio cada vez mais angustiante para as nações, particularmente as que ainda não conseguiram incorporar a inovação tecnológica como prática de desenvolvimento. Como conseqüência, as organizações viram-se compelidas a adotar estratégias competitivas que lhes permitem adquirir uma grande flexibilidade e rapidez de resposta às solicitações emergentes baseadas no conhecimento se intensificam, com as novas mídias, e novos e novíssimos produtos digitais incorporados ao dia a dia das pessoas. Tudo muito mais rápido e em quantidades nunca vistas antes. Conseguirá o Brasil incluir-se como protagonista nesta nova economia?
Segundo dados do Banco Internacional do Desenvolvimento, o Brasil lidera o ranking da inovação tecnológica na América Latina, à frente inclusive do Chile. Porém, poucas empresas brasileiras - não importa o porte - investem em inovação. O grande motivo é a falta de empenho dos empresários nesse quesito é a burocracia; embora existam programas do governo que incentivem a busca por formas de inovar, muitas companhias não atendem aos pré-requisitos e acabam desistindo do crédito. Tanto o governo quanto a iniciativa privada têm responsabilidade nesse quadro.
Temos boas universidades e instituições de pesquisa e uma pós-graduação reconhecida pela qualidade. Mas falta-nos organizar o ambiente de inovação, articular nossas fortalezas e conectá-las às ações dos governos e da sociedade, num grande plano nacional de geração de negócios competitivos, envolvendo massivamente jovens talentos capacitados em empreendedorismo. Iniciativas como o Ciência sem Fronteiras, infelizmente, não guardam conexão com movimentos de inovação e de competitividade; devem render alguns bons resultados, mas não se conectam diretamente com uma estratégia de renovação da indústria, na velocidade requerida pelos dias atuais.
Novos conhecimentos e tecnologias são igualmente gerados nos