Inovação no Brasil
Há dados positivos como o fato de que os ingressantes nos cursos de engenharia, em relação ao total de ingressantes no ensino superior, dobraram de 5,62% para 11,7% de 2000 a 2011. O Brasil vem gastando cerca de 1% do PIB em ciência e tecnologia há mais de uma década, o que é bom no panorama latino-americano (mas ainda pouco em comparação a países mais avançados).
Quando se mede o impacto das publicações de artigos de ciência e engenharia em revistas acadêmicas internacionalmente qualificadas, o Brasil está numa situação média, acima de Turquia, México e África do Sul, mas abaixo da Coreia do Sul e da Índia. Mas o Brasil destoa quando se medem as patentes concedidas internacionalmente. Quando se relaciona este indicador com o PIB per capita, já que existe uma correlação entre avanço da renda e capacidade de inovação, o Brasil fica abaixo do que seria esperado.
Um indicador interessante para medir a produtividade do gasto em ciência e tecnologia é o de verificar o número de publicações de artigos em revistas científicas e o número de patentes internacionais por R$ 100 milhões daquele dispêndio. Em termos de publicações, o Brasil, com 134 e está distante da média que é de 227. E, naturalmente, ainda está um pouco mais longe da fronteira (o País com o melhor indicador; no caso, a Espanha), de 309.
Quando se analisam as patentes, porém, a situação do Brasil é muito pior. Com duas patentes por R$ 100 milhões de gasto em pesquisa e tecnologia, o Brasil tem um desempenho que é apenas uma pequena fração da média dos países, de 34, e totalmente insignificante em relação à “fronteira”, a Suíça, que atinge 141.
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