Inovação aberta
O Open Innovation tem sido aplicado hoje de diversas formas, por diferentes empresas em diferentes setores. A proposta do Open Innovation é que se abram para a geração e comercialização de inovação interagindo mais com o ambiente externo. No setor farmacêutico, o caso internacional mais emblemático é o da Eli Lilly. Com o intuito de aumentar a sua presença na Internet e fazer usos mais inteligentes da rede, a Eli Lilly lançou o programa e.Lilly. O primeiro projeto financiado por esse programa , chamado BountyChem, propôs à empresa que ela deveria expor problemas científicos e tecnológicos de seus projetos de pesquisa e desenvolvimento para o exterior. Imaginou-se que, ao fazer isso, a empresa poderia atrair um rede externa de cientistas dispostos a propor soluções mais rapidamente e a um menor custo. Para que esse modelo funcionasse eles logo perceberam que seria mais interessante se o BountyChem não se limitasse a expor os problemas da Eli Lilly, mas também de outras companhias. Como mais cientistas seriam atraídos, mais empresas teriam interesse em participar da rede. O resultado desse projeto é a empresa Innocentive, um portal que agencia um mercado de “problemas” e “soluções” para projetos de inovação com mais de 145 mil cientistas cadastrados.
O interessante neste caso foi a aposta da Eli Lilly de que haveriam pessoas fora da empresa capazes e dispostas a colaborar com seus projetos de inovação em troca de prêmios em dinheiro, diminuindo o tempo e o custo de seus projetos internos. Outro ponto interessante é que a Eli Lilly não conseguiu fazer isso sozinha, teve que criar uma startup para tocar esse projeto como um negócio e a plataforma teve que se abrir para outras empresas a fim de criar uma comunidade maior de colaboradores e, de fato, tornar o modelo sustentável.
Hoje existem diversas empresas que gerenciam redes de colaboradores similares à Innocentive em diversos setores. Ações como essas