Inocência - resumo
Era 1860, Mato Grosso na vila de Sant'Ana do Parnaiba. Viviam em uma casa simples com conforto , um pai, uma filha e dois empregados de confiança.
A filha, Inocência, havia perdido a mão quando criança. Foi criada por seu pai, Sr. Pereira. Homem rude, imponente e de conceitos antigos.
Inocência estva com febre há dias. Seu pai, louco de paixão, foi a cidade comprar remédios, deixando a filha na supervisão de Maria Conga, escrava da casa, e Tico, anão, mudo e fiel escudeiro de Pereira.
Na volta da jornada até a cidade, já chegando em sua casa, cabisbaixo, pois não hávia encontrado o remédio de sua filha, Pereira encontra um viajante e como de costume começou a conversar. O homem bem arrumado, em sua mula, estranhou tal simpatia.
Olhou a cara de pereira e sentiu-se a vontade para responder a suas perguntas e comentários. Já no meio da conversa os dois se apresentam. -Prazer, Sr. Pereira.
O jovém homem responde -Prazer, Dr. Cirino
Surpreso o velho indaga -Doutor? -Sim, sou médico. - Mas que incrível conhecidência. Minha Filha, Inocencia, está doente, há dez dias, coitadinha tem febre sem parar. Hospede-se em minha casa, nada com luxo, porém confortavel. Em troca, cure inocencia. (A casa de Pereira era um abrigo caseiro para viajantes)
Dr. Cirino aceita.
Chegando em casa o doutor observa ao seu redor. Realmente nada luxuoso, porém de muito de conforto e agrado. Pereira, leva o médico até sua filha. Entrando no quarto os dois podem ver a bela jóvem, com olhar esmaecido, magra de mais, o rosto pálido, de beleza incomparavel. A jóvem com um lenço em seu rosto é apresentada ao médico, que a esamina.
Cirino pede a moça, sem tirar os olhos de seu belo rosto, que tire o lenço e solte os cabelos. Sem questionar, foi o que Inocência fez. Seus longos cabelos enrrolados iam além de sua cintura. O