Iniciação a Filosofia
Por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação, é possível observar, através da morfologia da sociedade contemporânea as transformações decorrentes tanto no âmbito da tecnologia informacional quanto social.
O crescimento das redes configuram uma nova finalidade do espaço digital, que vai além da produção de conhecimento, proporcionando o exercício da democracia através da formação e atuação de movimentos sociais.
1. Ciberativismo e suas implicações
Com o crescimento das Novas tecnologias da informação principalmente da internet, surgiram novos formatos de movimentos e ações políticas no ciberespaço. O ciberativismo pode ser visto como uma forma alternativa ao monopólio exercido pelos meios de comunicação de massa e ao controle sócio discursivo que, segundo determinadas correntes, alegadamente exercem.
O uso do computador como um meio de comunicação torna-se uma realidade nas sociedades atuais, ainda que as saudações ao novo sistema devam ser matizadas ante o enorme contingente de excluídos digitais. A essa reformulação do papel do computador, ao ser inserida a internet aplica-se a “Lei das consequências não previstas” elaboradas pelo filosofo inglês Karl Popper.
2. Classificação do ciberativismo
De acordo com Sandor Vegh existe uma classificação da atividade de acordo com seus objetivos e funções.
Aplica-se a organizações e mobilizações de pessoas para ações que só podem ser realizadas on-line, como por exemplo, o envio de spams e campanhas de ajuda com cliques para a arrecadação de fundos para projetos ou mesmo como uma ação. apud CAMBI, 2011, p.45)
O primeiro tipo tem como objetivo a conscientização e apoio para determinadas causas através da difusão de informações pela internet, utilizada pela maioria das ONGs ativistas.
O segundo tipo de ciberativismo utiliza a Internet para organização e mobilização de uma ação, através do uso da Internet para ações on-line, convidar os usuários para ações off-line e organizações e