gestalt
A revolução da Gestalt aconteceu na Alemanha, se tratada de um protesto contra a psicologia wundtiana. Teve como foco primordial um dos apectos da obra de Wundt: seu atomismo e elementarismo. Os psicólogos gestaltistas consideravam o pressuposto wundtiano da condição fundamental dos elementos sensoriais e fizeram disso sua oposição.
A época conhecida como "a época de dificuldades" foi essencial para compreender a revolução gestaltista, momento em que o comportamentalismo começava a atacar Wundt, Titchener e o funcionalismo.
O ataque dos gestaltistas a posição elementarista de Wundt foi simultânea ao movimento comportamentalista nos Estados Unidos. Os psicólogos da Gestalt aceitavam o valor da consciência mas criticavam a tentativa de analisá-la em elementos.
Os gestaltistas acusavam os wundtianos de afirmar que a nossa percepção dos objetos consiste apenas na acumulação ou soma de elementos em grupos ou coleções, o que os gestaltistas afirmavam era que os elementos sensoriais são combinados, formando algum novo padrão ou configuração, ou seja, o todo é distinto da soma de suas partes.
Os psicólogos gestaltistas acreditam que a nossa percepção vai além dos elementos sensoriais.
Influências antecedentes a psicologia da gestalt
Immanuel Kant afirmava que quando percebemos objetos, deparamos com estados mentais que poderiam parecer compostos de pedaços de fragmentos. A mente, na percepção, cria uma experiência unitária.
Segundo Kant, a percepção é uma organização ativa de elementos sensoriais numa experiência coerente. Algumas das formas que mente impõe à experiência são inatas.
Ernst Mach teve uma influência mais direta na revolução da gestalt. Mach escreveu sobre sensações da forma do espaço e tempo, que independiam dos seus elementos. Por ex: um círculo pode ser branco ou preto, grande ou pequeno, isso não muda o fato de ele ser um círculo.
As ideias de Mach foram ampliadas por Christian Von Ehrenfels, ele sugeriu que há