Iniciação na filosofia
A reflexão sobre os assuntos, juntamente com a curiosidade existente desde a infância fez-me lembrar alguns temas esquecidos por mim há anos. Como a indagação: “Como seria o mundo se não tivéssemos olhos?”. Desde a adolescência pensava nisto, esta sociedade atual onde o que vemos é o mais importante, almejado e buscado, não teria existido. O tato provavelmente seria o principal sentido, a audição e o olfato seguido logo atrás. As pessoas provavelmente seriam mais próximas, as relações sociais seriam mais intensas, menos supérfluas. Não perderíamos tempo com aparências (pelo menos não as visuais). Pode ser que o mundo fosse mais pacífico, a necessidade do outro provavelmente seria maior, portanto a força em conjunto fosse mais forte e verdadeira. Mesmo que por necessidade, os seres humanos tenderiam a coletividade não apenas nos momentos difíceis, mas continuamente. A certeza da razão leva a ignorância. Os maiores gênios da história humana obtiveram sucesso após fazerem perguntas como se não conhecessem nada sobre tal assunto, como se fossem crianças perguntando, aliás é como Albert Einstein disse que iniciava suas pesquisas, perguntando como crianças. A Igreja fez uma obra incrível ao conseguir dominar e disseminar a sua verdade por tantos séculos. Algumas de suas verdades são simplesmente aceitas e ignoradas as outras hipóteses, verdades ou questionamento, simplesmente pelo sentido criado pelos humanos chamado “FÉ”, e para acreditar que somos superiores ao outros seres vivos, que uma só divindade resolveu subitamente criar tudo isto que conhecemos em 7 dias (tempo no planeta terra) simplesmente porque ele sentiu vontade e que este ser é um bondoso senhor, do sexo masculino, que ama suas criações, mas puni severamente que não age como ele recomendou, é necessário muita fé. Na mesma instituição temos umas de suas maiores verdades disseminadas, a dualidade sobre as coisas, a existência apenas do bom e ruim, frio e quente, certo e errado. Não há outra