Informática
Por Raphael Mota
EM 2010, Gaga decretou a fase mais difícil de sua carreira ao afirmar que Born This Way seria o álbum da geração. Isso não desmerece ou faz com que o álbum seja ruim, e ele não é, mas faz com que todos esperem muito de uma artista que *pro bem, ou pro mal* sempre entregou o seu melhor a tudo que coloca a mão. A história se resume em: mesmo assim, as pessoas não ficaram satisfeitas.
Chegou a hora, três anos depois, de Gaga tentar novamente. Só que, dessa vez, o caminho trilhado pela Mother Monster foi bem diferente. Desde o início... Nada de anúncios emocionados em VMA's da vida, a data do ARTPOP chegou ao mundo através de um comunicado oficial em seu site (como as cantoras *normais* fazem); nada de declarações megalomaníacas e utópicas em relação a sua música, ao invés disso veio um "Stop the drama. Start the music", ou seja: GAGA MUDOU, e o primeiro passo dessa mudança foi enxergar a si mesma como uma cantora de música pop que não tem a missão de salvar nenhum grupo social ou defender as minorias, ela tem a função de FAZER MÚSICA. Se o resto vier, ela tá no lucro!
Sabe o que é mais engraçado nisso tudo? Exatamente quando parou de prometer e criar expectativas no mundo inteiro, a cantora nos entrega uma verdadeira obra prima em forma de álbum. ARTPOP é tudo o que Gaga vem prometendo desde 2010, da forma mais clean, simples e "gaganiana" possível. Com hits para dar e vender, basta seguir os passos da diva para descobrir que rumo será dado à esse que, sem dúvidas, é o melhor álbum pop do ano.
Veja nossa crítica faixa a faixa para o ARTPOP:
01. Aura
A abertura do álbum é feita com um dos refrões mais catchy de Gaga, o "Do you wanna see me naked, lover?" é épico e fica e nossa cabeça por horas. A introdução da música também é interessantíssima e consegue fazer o ouvinte mergulhar na vibe pesada/misteriosa da canção. É bom ver que Gaga conseguiu "limpar" seus vocais, que