Informática Aplicada ao Direito

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Poderíamos citar muitos exemplos de como a informática facilitou a vida dos profissionais do Direito. A composição de petições é hoje enormemente facilitada pelos editores eletrônicos de texto, que permitem revisar o resultado quantas vezes forem necessárias, até atingir a forma ideal. É possível até colecionar um banco de modelos de petições, pareceres ou sentenças mais comuns para poupar esforço. Pesquisas jurisprudenciais, que antes era sinônimo de tardes inteiras de bruços sobre livros volumosos e empoeirados, agora são feitas consultando um simples site que armazena o equivalente a milhares enciclopédias, jurisprudências, peças de processos, etc. Enviar uma cópia de um acórdão para um amigo que mora em outra cidade ou país não é mais problema com o surgimento do e-mail e das redes sociais. Para gerenciar os processos de um escritório de advocacia não é preciso mais uma agenda surrada e rabiscada: basta um programa de computador.
A Internet representa o coroamento de todo um processo de informatização que facilitou o acesso do jurista à informação. Para saber do estado de um processo nos tribunais superiores, não é mais preciso contatar um profissional em Brasília: basta ligar o computador e acessar o site do referido tribunal superior e fazer a consulta ao próprio processo. Também não é mais preciso esperar meses para ter em mãos um artigo doutrinário sobre uma lei que acabou de ser promulgada: é possível encontrar, em muitas home-pages, artigos de autores respeitados sobre temas atualíssimos, muito antes de serem publicados em revistas jurídicas especializadas, textos jurídicos na íntegra, leis já atualizadas, entre outras pessoas informativas diretamente ao profissional do Direito. E para debater sobre um tema polêmico ou buscar ajuda, existe na Internet diversos fóruns de discussão jurídicas em que todos podem externar sua opinião e aprender um pouco mais acerca de determinada matéria.

2. DIREITO ELETRÔNICO