influências da primavera árabe na síria

Influências da Primavera Árabe na Síria A maioria da população síria corresponde aos sunitas, divisão do islamismo que abrange cerca de 90% dos islâmicos do mundo. O presidente sírio Bashar al-Assad pertence à seita islâmica alauita, uma vertente dos xiitas. Os alauitas podem ser considerados como a elite econômica e política da Síria, possuindo também uma posição privilegiada nas forças armadas. O governo sírio é apoiado pelo Irã, país de maioria xiita e que é declaradamente opositor à dominação geopolítica do ocidente na região. Desde o início dos protestos sociais em março de 2011, influenciada pela primavera árabe, a Síria transita em um momento de grave tensão social. A população síria então, em meio a esses levantes sociais, foi as ruas pedir o fim do regime político de Bashar AL-Assad, a não aceitação das reivindicações e a repreensão pelas forças militares, levaram todos a momentos de grande tensão política. Em 21 de agosto de 2013, o mundo todo ficou sabendo da utilização de armas químicas pelo exercito da síria, aumentando o noticiário sobre o perigo dos conflitos armados que ocorrem no país, que por sua vez, aumentou também a preocupação após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarar sua intenção de intervenção ao governo sírio através de bombardeios no país árabe. Porém o Estados Unidos, país adepto a oposição, ainda possui receio a implementação armada para os rebeldes devido o temor de essas armas ficarem sobre o controle de pessoas erradas, como Al-Qaeda, grupo contrário aos estadunidenses. Dessa forma, o conflito se desenrola no país árabe, levando a morte milhares de pessoas e crianças a traumas irreversíveis. Várias restrições políticas e econômicas já foram impostas, como o congelamento dos bens do Estado sírio e a suspensão da comercialização do petróleo, principal produto exportado pelo país. A saída de al-Assad é algo inevitável, mas pode acabar com milhares de vidas até seu acontecimento.

Referências: