Influencia da midia no consumo de drogas

Influencia da mídia no consumo de drogas no Brasil

Como os jovens apreendem as mensagens das campanhas antidrogas? Essas propagandas são eficazes? Como a visão passada pelas propagandas interage com as experiências vividas pelos jovens, por exemplo, na família e na religião? A diferença social, econômica e cultural dos adolescentes interfere na compreensão das mensagens? As propagandas conseguem falar o que os jovens querem e precisam ouvir, ou são padronizadas e, na maioria das vezes, simplistas?
A televisão transformou-se no boletim oficial de algumas empresas farmacêuticas. Desta forma, somos obrigados a reconhecer que a televisão funciona, para sobreviver, como uma faca de dois gumes. Em troca do prazer do divertimento e do mérito dos ensinamentos, oferece-nos uma programação comercial altamente perigosa e, em muitos casos, nociva à saúde de seus telespectadores. Pois, veiculam o fluxo intenso de mensagens que recomendam o uso indiscriminado dos mais variados produtos farmacêuticos.
São tantas as drogas socialmente aceitas (cigarros, bebidas alcoólicas, vitaminas, analgésicos, antigripais, tônicos etc) que fica muito difícil combater as que não são aceitas pela sociedade. A televisão, enquanto o grande espelho da atualidade, está refletindo a cultura da droga.
Uma pesquisa feita pelo Projeto RADIX em escolas públicas e particulares sobre mídia e drogas(focando em um comercial do Conselho Federal de Entorpecentes, cujo slogan era Drogas. Nem morto.)Constatou que:
Na escola de classe média-alta 27, 3% da sala ajudou na pesquisa e disseram que assistiam a Rede Globo, SBT e Bandeirantes, entre os canais abertos e Sony, Telecine, HBO, entre os canais de tevê por assinatura, e maioria dos entrevistados não presta atenção às propagandas(exceção á comerciais “legais”, como os da Coca-Cola, marcas de cerveja e Ford).
Todos responderam que já tinham visto a propaganda antidrogas, mas deveriam ser exibidas mais vezes durante a programação. Acharam a