Inflação

As crises inflacionárias que ocorrem no Brasil têm como principal causa: a inflação de custo e o acarretamento de dívidas desde tempos passados. De forma que as pessoas mais carentes sofram com a situação. Mas também um grande vilão é a inflação de custo, isto é, a demanda e a procura continuam estabilizadas, entretanto os gastos aumentam. Ou seja, proporcionam uma elevação de preços ao consumidor. Este fato se ocasiona, principalmente, pela alta da matéria-prima e do salário mínimo. Todavia, a populações de classe baixa são as que sofrem o impacto com extrema intensidade. Ficam sem poder de compra, pois, já que sua renda é pequena e não consegue acompanhar o crescimento dos valores.

Assim, tem sido uns dos temas mas discutidos dentro das análises sobre a economia brasileira. Ao longo das últimas décadas, o Brasil viveu as mais diferentes experiências inflacionarias, desde o programa bem-sucedido de combate a inflação do Governo Castelo Branco (1964-1967) ate o plano Real (1994), o país passou por seis programas fracassados de estabilização, assistiu a um processo crescente de indexação e esteve a beira da hiperinflação do governo Sarney. A inflação é entendida como processo de aumento continuo e generalizado nos níveis de preços. Dentro desse conceito, é impossível destacar que a inflação e um processo, e não um fato isolado, envolve aumentos contínuos e não esporádicos de preços A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem geralmente perde mais são os trabalhadores que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária, Logo, conclui-se que medidas cabíveis têm que ser aplicadas a fim de retomar uma estabilidade. Por conseguinte, uma valorização cambial, na qual a importação irá aumentar e a exportação diminuir é uma solução viável. Além do mais, o corte dos gastos públicos excessivos de maneira que os impostos não se elevem, também, é uma boa medida.