Inflação
Velha conhecida dos trabalhadores brasileiros na década de 1980, a inflação significa o aumento generalizado de preços e a redução do poder de compra do dinheiro. No dia a dia do cidadão, os efeitos são imediatos. Em um país com inflação de 10% ao mês, por exemplo, 5 kg de arroz valem R$ 10 em um determinado mês e R$ 11 no seguinte.
Altas taxas de inflação afetam a estrutura produtiva do país. O poder aquisitivo da população cai e os assalariados passam a ter menos dinheiro para arcar com as despesas diárias.
Efeitos da inflação
Altas taxas de inflação provocam distorções na estrutura produtiva do país. Os produtos nacionais ficam mais caros e aumenta a demanda por importações, desequilibrando a balança comercial.
Muitas vezes as medidas adotadas para frear a inflação podem encarecer os produtos feitos no Brasil. Por exemplo, a desvalorização do câmbio, para reduzir o volume de importações, aumenta o custo dos produtos usados no país que vêm de fora, como petróleo, fertilizantes, equipamentos.
Inflação histórica
Os momentos mais turbulentos no Brasil passaram e o ano de 2008 terminou com inflação de 5,9%, confirmando a tendência de estabilidade dos anos anteriores. Mas nem sempre foi assim. As décadas de 1960 e 1970 simbolizaram o início do desequilíbrio econômico no país, que apresentava índices de inflação de 40% ao ano.
Na década de 1980, a média anual subiu para 330% e, entre 1990 e 1994, para 764%. Nos supermercados e comércio em geral, havia mudança diária nos preços dos produtos, que sumiam rapidamente das prateleiras, já que a população adquiriu o hábito de estocar alimentos.
Para tentar driblar a chamada “inflação galopante”, o Brasil teve sucessivos planos econômicos. Mas foi a partir de 1994, com a criação do Plano Real, que o país deu os primeiros passos rumo à estabilidade econômica. Era o fim da correção monetária, do congelamento de preços e da inflação acima de dois dígitos.
Metas de inflação
O regime de metas