Inflação no brasil
O comportamento da economia para o futuro é afetada com as altas taxas de elevação da inflação. Pela instabilidade e imprevisibilidade dos seus lucros, o setor empresarial torna-se sensível. De certa forma, ficam receosos de fazerem investimentos na expansão da capacidade produtiva. Assim como a própria capacidade de produção futura, em conseqüência, o crescimento econômico e o próprio nível de emprego podem ser afetados pelo processo inflacionário.
Outros efeitos
Nas etapas iniciais do processo inflacionário, todos que contraem dívidas saem ganhando, e o credor é quem perde, recebendo o que emprestou reduzido pela inflação.
Ainda que alguns ganhem em curto prazo com a inflação, diremos que em longo prazo, poucos ou quase ninguém sai ganhando. Os trabalhadores também têm perdas salariais fazendo um efeito cascata na economia fazendo com que os empresários, o governo também percam. Aqueles vendendo menos, e aquele arrecadando menos impostos reduzidos com a diminuição da produção e do poder aquisitivo.
Inflação no Brasil
A maior parte das fontes de inflação relatadas anteriormente está ou esteve presente em alguma época no Brasil.
Nos anos 50 e 60, apontou-se como principal fonte de inflação o déficit no Tesouro, que basicamente foi o elevado déficit público. Uma solução usual adotada pelo Estado para sanar este problema era fabricar o dinheiro necessário para que tivesse condições de honrar uma considerável parte de seus compromissos financeiros.
A solução parecia ser prática e viável, mas, infelizmente, a circulação de papel-moeda em uma economia que não tem riquezas correspondentes àquele total de dinheiro disponível acaba desvalorizando a moeda.
Até aqui, podemos perceber que um dos fatores responsáveis pela crise inflacionária está intimamente ligado à contração de dívidas. No Brasil essa contração de dívidas tem longa data e veio se desenhando desde o período colonial, quando diversos exploradores