Inflação no brasil
A inflação no Brasil foi um fenômeno que durante muitos anos desafiou a economia nacional, que por fim, acabou sendo uma fera domável.
O Brasil era um país exclusivamente agrário, voltado para a produção de produtos primários. Com o passar do tempo, começou a experimentar o poder de um ciclo inflacionário quando decidiu mudar o perfil de sua economia ao implantar sua própria indústria no país.
A inflação começou a surgir com o governo de Juscelino Kubitschek, pois ele começou a acelerar a política de industrialização do país. As obras geradas no Regime militar acelerou mais ainda a inflação, pois era pego empréstimos no exterior para ser pago no futuro.
Entre o período de 1969 e 1973, o país vive o “Milagre Econômico“, resultado de investimentos internos, empréstimos no exterior, além da súbita valorização dos produtos exportados. Ainda assim, a inflação estava em torno de 18%, a moeda seria rebatizada de Cruzeiro Novo em 1968, voltando a ser chamada de Cruzeiro em 1972.
No final da década de 1970 a inflação já atinge 94,8% ao ano, e a economia encontrava-se em completa estagnação. O Brasil estava literalmente quebrado no final do Regime Militar, com 211,02% de inflação ao ano.
José Sarney implantou os “planos econômicos”, foram medidas tomadas para combater a hiperinflação. O Plano Cruzado foi a primeira medida tomada por Sarney , onde estabeleceu uma nova moeda, o Cruzado, cortando-se três zeros da moeda anterior para se fazer a conversão.
Os preços e salarios foram congelados, e criou o sistema de “gatilho salarial”, que aumentava gradativamente toda vez que os preços chegasse a 20 % de percentual. Contudo, a inflação voltou a subir, alcançando 415,83% no ano de 1987. Criou-se então o Plano Bresser em 1987, que não deu resultados, e no ano de 1989 surge o Plano Verão, que contava mais três zeros da moeda, que ficou chamado de Cruzado Novo. O governo de Sarney esperava conter a inflação, mas acabou domando.
Fernando Collor,