Inflamações
Denise Fecchio;
Marcello Franco;
Nathanael Pinheiro;
Mário R. Montenegro ( in memoriam ).
Introdução
É uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida e ocorre como resposta inespecífica caracterizada por uma série de alterações que tende a limiar os efeitos da agressão.
A inflamação era caracterizada por quatro sinais cardinais: rubor, calor, edema e dor. Mas, no século XIX, foi acrescentado outro sinal, a perda da função.
O rubor e o calor são o resultado de um aumento da circulação na área inflamada. O edema é consequência do aumento local do líquido intersticial. a dor depende do acúmulo, no local, de substâncias biológicas que atuam sobre as terminações nervosas. Já a perda da função é a consequência da somatória de vários fatores, especialmente do edema e da dor.
--> Inflamações agudas e crônicas:
A principal diferença entre estas inflamações é o tempo de duração, pois a inflamação aguda tem curso rápido, durando entre 1 a 2 semanas e a inflamação crônica constitui um processo mais demorado superando 3 meses. Esta diferença de tempo de duração está diretamente ligada aos fatores que influenciou a inflamação. Pois, diante de estímulos de intensidade na qual o hospedeiro consiga reagir de modo a tornar esse estímulo de curta duração, presenciar-se-á o aparecimento de exsudações plasmáticas e de neutrófilos, ambos característicos dos processos agudos. Mas se ocorre uma persistência do estímulo - exigindo uma reação diferente da anterior por parte do hospedeiro - causará um aumento dos graus das células, o que determina uma fase proliferativa e reparativa , características da inflamação crônica.
--> As primeiras fases da inflamação:
Fase alterativa: alterações causadas diretamente pela agressão;
Fase exsudativa: alterações vasculares que propiciam a saída dos vasos de seus constituintes líquidos e de suas células;
Fase produtiva: proliferação local de vasos e células e