patologia
. INFLAMAÇÃO CRÔNICA
1.1. Conceito e características da inflamação crônica A inflamação crônica pode ser conceituada como a soma das reações do organismo em conseqüência da persistência do agente agressor, que não é eliminado pelos mecanismos da inflamação aguda. É a reação tecidual caracterizada pelo aumento dos graus de celularidade e de outros elementos teciduais, diante da permanência do agente agressor.
Injúria tecidual
Regeneração Cicatrização
Agente irritativo persistente
Mediadores químicos
A inflamação aguda pode ter quatro tipos de evolução: Resolução: quando a lesão é pequena; ao se eliminar o agressor, tudo volta à normalidade.
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Cicatrização: quando há destruição tecidual o dano será reparado, sendo a área lesada substituída por uma cicatriz; como exemplo, uma queimadura na pele.
Formação de abscesso: acontece quando agentes piogênicos se instalam na profundidade dos tecidos.
Progressão para inflamação crônica: isto ocorre quando o agente inflamatório não é eliminado pelo processo inflamatório agudo.
Quando o agente causador da agressão é inerte ou pouco agressivo, ou ainda quando ele persiste a despeito da inflamação aguda, a reação inflamatória assume características diferentes. Em vez de um exsudato rico em: líquidos, fibrinas e neutrófilos, encontram-se um aumento na proporção de linfócitos, macrófagos, proliferação de vasos e de fibroblastos, com deposição de colágeno. Por isso, na inflamação crônica, observa-se uma predominância dos processos produtivos e reparativos.
Modificações de células exsudadas linfócitos macrófagos
Inflamações crônicas
104 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores reparar os tecidos danificados