INFLA O Trab
Desde a época de D.João VI o governo cunhava moedas para financiar os gastos da corte gerando inflação. O gasto com conflitos de independência também contribuíram.
O primeiro ministro da fazendo, Rui Barbosa, permitiu o aumento descontrolado da emissão de moeda com uma política chamada encilhamento (crédito livre e sem lastro para desenvolver a indústria). O crescimento do trabalho assalariado aumentava em muito o dinheiro em circulação.
A quantidade de dinheiro circulante gerou uma bolha que estourou em crise causando falências e altíssima inflação pois a lógica que eles usavam era a de que basta imprimir dinheiro que a riqueza da recém proclamada república estava garantida.
A contenção dessa bolha inflacionária veio no período do ministro Joaquim Murtinho, no governo Campos Sales (1898-1902), quando cortou o déficit orçamentário e reduziu o direito do governo de emitir moeda. A inflação caiu para uma média de 15% ao ano e houve forte crescimento (admite-se que a medição dos índices era completamente deplorável nessa época).
O pós crise de 1929 faz a revolução de 1930 construir um novo país sob a crise externo do café. A ideia de Getúlio Vargas era a de um Brasil cada vez mais urbano e industrial, e com crescimento do mercado interno, os índices de inflação chegam a patamares de 20% ao ano na década de 1940.
Até 1942 a moeda brasileira era o mil-réis, quando foi implantado o cruzeiro.
Com o crescimento industrial em curso, na década de 1950, acreditava-se que a inflação era uma espécie de combustível para o crescimento, pois junto com seu aumento vinha o aumento da circulação de capital (o índice inflacionário ao final da década de 1950 era de 38%). O problema nesse processo é que os salários nunca acompanham a subida de preços do mercado e só na década de 1980 é que os economistas do governo irão entender que a queda da inflação aumenta a capacidade de compra dos salários.