Infecção hospitalar
É aquela adquirida após a admissão do paciente, que se manifesta durante a internação ou após a alta e que pode ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Pode ser manifestada após 72 horas da internação, quando não se conhece o período de incubação do germe ou não houver evidencia clinica e/ou laboratorial de infecção no momento da admissão; manifestada antes de 72 horas da internação, quando associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados depois da internação; infecção surgida na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária, quando for isolado um germe diferente e houver agravamento das condições clínicas do paciente ou no recém-nascido, com exceção das congênitas e da mãe com bolsa rôta.
As infecções hospitalares mais freqüentes são as urinárias, em torno de (40%), as sepses (10%), as cirúrgicas (25%) e as pneumonias (10%). As outras infecções correspondem a uma proporção de 15%. Este percentual poderá variar de acordo com as características das instituições. No Brasil, o único estudo oficial sobre taxas de infecções nos hospitais brasileiros é limitado. Apesar das limitações de amostra (99 hospitais)[i][6] e outros aspectos relacionados à coleta de dados é o único estudo nacional recente. Neste estudo, as infecções respiratórias inferiores correspondiam a 28,9%, cirúrgicas 15,6%, pele 15,5%, urinárias 11% e sepses 10%. Outras infecções apareceram em 18% das ocorrências. A taxa de mortalidade por infecção hospitalar no Brasil mantém-se estável há décadas. A média é de 45 mil óbitos por ano em cerca de doze milhões de internações hospitalares. De acordo com o CBC, o custo desses trágicos índices é altíssimo: cerca de R$ 10 bilhões anuais.
Reservatório
Local com potencial número de germes.
Fontes de infecção * Pessoas: funcionários, visitantes e clientes.
* Fômites: são objetos inanimados (material e equipamentos médicos)
* Alimentos
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