Infecção hospitalar
A infecção hospitalar é considerada umas das grandes complicações da internação e tem sido objeto de grande preocupação de todos que atuam na área da saúde, com a evolução tecnológica e de outros meios nos deu um importante aumento da sobrevivência dos pacientes com doenças crônicas- degenerativas, idosos e recém nascidos, porem estes pacientes pelas suas próprias condições acabam aumentando a dependência de procedimentos invasivos, e, portanto , de internações hospitalares, que quase automaticamente aumentam as taxas de infecção Hospitalar. Com isso surgiu uma nova consciência com a importância de se adotar medidas para o controle da Infecção Hospitalar. A infecção Hospitalar já vem atingindo a população desde inicio da era Cristã, quando foram criados os primeiros hospitais, só que como os pacientes eram agrupados ‘uns em cima dos outros’ houve uma grande transmissão entre eles de doenças epidêmicas, daí surgiram às primeiras infecções hospitalares. Os profissionais da área da saúde só vieram a se atentar a isso em 1843, quando o Oliver Holms chegou à conclusão que os médicos também eram responsáveis pelas complicações infecciosas, só que essa idéia só foi colocada em pratica em 1847, quando Semmelweis determinou que todos os estudantes que realizassem qualquer exame ou procedimento em pacientes deveriam lavar as mãos com cal virgem clorada, após saírem da sala de anatomia e antes de fazer exames em pacientes, apenas com essas medidas simples a taxa de mortalidade causada pelas IH diminuíram bastante, só que essas medidas não foram suficientes, só com o passar dos anos que os médicos foram se atentando que deveriam tomar mais medidas tanto no ambiente quanto nos aparelhos utilizados nos hospitais para que as infecções diminuíssem.
Só no Final do século 19 e inicio do 20 começaram o desenvolvimento de técnicas de esterilização, desinfecção e técnicas cirúrgicas que contribuíram de forma relevante para a redução das