Infecção hospitalar
Introdução
Todas as pessoas internadas em hospitais estão sujeitas a pegar uma infecção hospitalar, pois vivem expostos a microorganismos patogênicos, principalmente àquelas que estão internadas em UTIs, onde o uso de antimicrobianos é a essencial e os procedimentos invasivos são rotineiros. Entende-se como infecção hospitalar, aquela que se adquire após o paciente ser internado em determinado hospital e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando esta puder estar relacionada com a internação e procedimentos hospitalares. O objetivo desta pesquisa, é verificar a taxa de prevalência de IH em duas UTIs de um hospital público do estado do Piauí, mas especificamente na capital Teresina, bem como os tipos de infecções mais frequentes por microorganismo e sua sensibilidade antimicrobiana. Esse problema cresce a cada vez mais no Brasil, sem contar que o custo do tratamento é bem mais caro que os internos sem infecção. Os índices de IH nacional são altos, 15,5%, o que corresponde a 1,18 casos por cliente internado com IH nos hospitais brasileiros. Em 2000, uma pesquisa realizada em 5 hospitais de Teresina mostraram uma prevalência de 27,9%, ou seja, 12,4% do registrado a nível nacional. Isso mostra o quanto é importante uma epidemiologia que seja bastante eficaz, como a CECIH, para possíveis prevenções.
Metodologia
A metodologia trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, realizado em um hospital público e de ensino, com localização na cidade de Teresina, PI. A população do estudo foi formada por 647 pacientes que foram internados na UTI Geral e na UTI do Serviço de Pronto Socorro, no período de janeiro a dezembro do ano de 2006. A amostragem foi constituída por 394 pacientes que desenvolveram infecção hospitalar no mesmo período. As UTI’s do HGV possuem 13 leitos, divididos em 6 leitos na UTI do SPS e 7 leitos na UTI geral. Os dados foram coletados por meio da